terça-feira, 8 de novembro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Curitiba Desgovernada (final cooperativo)
Assim que paro o carro me vem uma vontade de fumar um cigarro, porém não o tenho. Passo a mão em baixo do banco e "tá lá" deixaram cair no carro, além disso, tem quase meia garrafa de vodka. Se eu tivesse pique tomaria essa vodka e dormiria no carro até amanhecer e as coisas parecerem menos perigosas. Mas não tenho, acendo o cigarro e escuto rádio, nesse momento está tocando Angel of Death do Slayer, excelente trilha sonora para a situação, talvez essa sonzera possa me dar coragem, pique, sei lá, para alguma coisa. Mas não, merda, to com medo ainda.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Casamento de espanhol
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
O enterro
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Ele voltou, o boêmio voltou novamente
se eu já não tenho mais você
sou mais um que vive agora
morrendo de saudades de você
Aquele banco lá na praça, aquelas flores
aquele parque, aquela rua, nossa musica
nossos momentos nunca mais vou esquecer
estou morrendo de saudades de você
estou morrendo de saudades de você"
O gerente se assusta, não entende, e começa a pedir com calma, mas na terceira frase já diz que se ele não parasse de cantar ele estava demitido. Silvio não para de cantar e vai tirando a gravata, o crachá e rouba um beijo de Jasmine, uma gatinha que trabalhava no caixa. Sai cantando pelo Shopping. Pega o celular e sem parar de cantar liga pra um grande amigo, o Rogerio, os dois cantam juntos no telefone, já marcam um encontro a noite e Sivio estava finalmente longe dos males da igreja, do moralismo e da hipocrisia.
E todos no "Gata Comeu" cantavam:
"Ele voltou, o boêmio voltou novamente"
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Em seu pequeno quarto no subúrbio acende um cigarro pra começar a pensar no dia. Uma dor de cabeça que o faz sentir com a cabeça pesada faz com que o dia demore a começar, toma um copo da água, faz cara de asco, mas bebe tudo. Não tem muito o que fazer, é seu dia de folga. Pega o telefone e liga para a primeira pessoa que ele lembra, e é sempre a mesma, uma unica pessoa pode atende-lo, confessa a noite anterior, fala sobre a dor de cabeça e no que está pensando para comer, desliga o telefone, e pensa o que poderia fazer nesse dia, algumas pessoas para ver, não muitas, no máximo duas opções, mas é dia de semana e as duas opções estão trabalhando. Pega um ônibus, desce no ponto que mais lhe atrai, acende um cigarro e sai andando pela cidade, olhando para as garotas na rua, troca alguns sorrisos com algumas. Se certifica que está preparado para comer algo mais tarde, esse é o dinheiro que tem para o dia, é quinta e ele só recebe na sexta. Saca mais um cigarro, e passa por um bairro com várias prostitutas da pior qualidade andando pela rua, olha para uma porta uma mulher o chama pra entrar, ele lembra que tem o cartão do banco no bolso se tiver que gastar um pouco mais. Esquece que tinha que passar no correio para mandar uma carta para uma antiga paixão para ter um registro bobo de um amor que já morreu. Conversa com uma garota por alguns minutos, toma uma cerveja quente, não se sente bem com a garota, obviamente, pois não se sente confortável o suficiente nem para um pequeno flerte com a garota, pronto, passa o cartão, gastou mais do que deveria tem menos do que poderia. Fazer o que, não come, vai pra casa pega uma revista porno, se satisfaz, toma um banho e fuma o último cigarro. “Puta merda, tenho que comprar cigarro”, arruma-se e acha que está bem para mais uma volta desvairada. Pega uma cerveja junto com o cigarro, ainda não comeu, mas a cerveja mata um pouco vontade por um tempo, lembra-se que tem que trabalhar as seis horas da manhã, mas desencana e anda até o bar mais próximo, toma uma cerveja, passa os olhos por alguns textos do jornal, se diverte com alguns quadrinhos, repara em uma loira que usa uma mini-saia e senta-se bem em sua frente, ele tenta trocar olhares, mas ela estava segura para flertar, principalmente com ele, naqueles trajes de uma moda em baixa altamamente introspectivo. Levanta-se, paga a conta, fotografa mentalmente as pernas da mulher e parte em caminho de caso, está faminto, já pensa em um ovo e algumas batatas fritas de freezer, e há um pão ainda guardado. Chega em casa, prepara sua refeição, senta-se na sala e lembra que é seu aniversário.
Liga pra mim e diz: Carlos, eu nunca fui tão feliz.