segunda-feira, 18 de junho de 2007

Cortem essa praça no meio

Vão cortar a praça do Batel. Lá onde nosso querido Volney fumava um cigarro forte, e lia as principais notícias nas capas dos jornais da banquinha. A praça do Batel não servia mais pra nada também, que graça tem ficar em uma praça onde passa carro por todos os lados, e não para aquele movimento dispensável. Retirar ela é a mesma coisa da dona de casa tirar aquele vaso com flores de plástico da sala, não servia pra nada, só tinha caráter decorativo. Daí você me pergunta: Qual a função de uma praça? Respondo-te: Ser um refúgio do caos urbano, embora dentro da cidade. Então, nesse sentido, a praça do Batel já não tem mais graça mesmo.
Vamos parar de frescura, cortem essa praça no meio. Convoco-lhes a campanha: "Cortem essa praça no meio". Vamos adesivar os carros, pixar os muros, gritar na frente da prefeitura.
Para finalizar, uma frase de um e-mail que recebi de um cara que eu não conheço:
"Quem não sentiu o oportunismo político na discórdia criada em torno das obras da Praça do Batel é, no mínimo, ingênuo ou não entende nadinha de política".

CORTEM ESSA PRAÇA NO MEIO

4 comentários:

Anônimo disse...

Aposto que nenhum desses malditos vizinhos foram até a pracinha até então, se foram, foi pro poodle nojento defecar na graminha.

olegado disse...

agora já era... já cortaram...
acredito que assim demos um passo bem longo para dividirmos o Batel ao meio, em bigorriho e água verde. Um nada entre o Centro e o Seminário. Até virar uma passarela de celebridades (celebridades???), grifes, motos invocadas e carros esportivos. Batel mesmo, pra mim, é aquele time de Cascavel. O melhor rubro-negro do sudoeste! Infelizmente também hoje dividido ao meio.

Luis disse...

o batel é de guarapuava, caro panda.

Anônimo disse...

Desde que essa obra não atrapalhe meus passeios pela Batel nos finais de semana, por mim tudo bem!