terça-feira, 22 de maio de 2007

Tingüis, orgulhem-se

O empresário Joarez da França Costa, o Caboclinho, voltou na sexta-feira
(11) ao banco dos réus, desta vez acusado de ser o mandante da morte de Jezael
Cubas, em 20 de novembro de 1999, em Rio Branco do Sul, região metropolitana de Curitiba. O julgamento começou às 9 horas, no Tribunal do Júri de Curitiba, e a
previsão era que terminasse durante a madrugada deste sábado. (Gazeta do Povo 12/05/07)

Não há melhor maneira de você tratar um mafioso do que como "empresário", dessa maneira você tira todo o peso da palavra "mafioso", "ladrão", ou até que provem o contrário "assassino". Considero aquela forma de tratamento errônea, justamente por ofender os verdadeiros empresários, sendo eles micro ou grandes empreendedores. Acontece que a filosofia empresarial tingüi se baseia na ilegabilidade, na obscuridade. Destaco isso em nosso estado pelo fato de que aqui os grandes empresários, cercados de grandes riquezas são em grande parte "vagabundos", "pilantras", "corruptos". Pois sonegam impostos e buscam acordos com a massa podre da política paranaense. Mas e quanto ao Manoel e sua panificadora? Ele também carrega essa filosofia, quando sonega impostos, ou dá um "jeitinho" de burlar alguma lei ou alguma taxa governamental. O Paraná está abarrotado de Caboclinhos, não assassinos, mas donos de um pensamento individulista, e de um ego precipitado.

O caso dos desmanches transforma em coadjuvantes os protagonistas, se não é de vosso conhecimento caro leitor, venho-lhes dizer que o maior chefe dessa máfia de desmanches é o falecido Anibal Cury, que alguém o tenha, sim ele mesmo. Além de outras falcatruagens e pilantragens, Anibal Cury era o Godfather dessa máfia que tanto amedronta nossos dias. Se você, ou alguém da sua família votou no falecido, não se precupe, boa parte dos tingüis votaram também, pois ele foi o deputado estadual com maior votação até Ratinho Jr. bater tal recorde.

Então, ficar julgando do assassinato de uma pessoa é mínimo relacionado ao que nosso querido Anibal Cury, ovacionado em seu funeral, fez com as estruturas governamentais do nosso Paraná.

Poderia continuar citando nomes, mas Anibal Cury é um personagem excelente pra essa novela, a qual nós todos protagonizamos.

Tá, mas agora você pergunta caro leitor: E o que tenho com isso?

Respondo: nada, se você gosta do que o ACM faz na Bahia.

Tenho orgulho de ser tingüi, mas um pouco de remorso de morar aqui.

7 comentários:

Anônimo disse...

Aplausos pra você, meu caro escritor!!

Anônimo disse...

E ahh isso foi um elogio

Anônimo disse...

rundabá!!!

Anônimo disse...

Se achou o Diogo Mainardi.

Anônimo disse...

Venha pedir nota fiscal de pizza pra vc ver. Lhe dou, mas como o teu CU. Ouviu bem? Como o CU.

olegado disse...

haha, quando os cometários parecem melhor que o texto, o blog fica cada vez melhor!

Sua última frase me parece refrão de Kleitom e Kledir, não?!

Moribundo

Luis disse...

toma jeito!